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Como a Inteligência Artificial impactará os negócios?


A evolução do mundo com a Inteligência Artificial não é novidade para ninguém, já se falava nesse assunto deste muito antes do surgimento da tecnologia que tornou a IA possível. O marco inicial foi em 1956 quando John McCarthy batizou o campo de pesquisas de “Inteligência Artificial”, momento em que se passou a utilizar o termo, mas a ideia já era tema de filmes desde 1927 e outras invenções históricas já haviam sido lançadas, como a máquina lendária de Alan Turing que deu origem à ciência da computação em 1950, retratada no filme “O jogo da Imitação”.

Com os avanços tecnológicos as próprias obras cinematográficas ficaram mais reais e a ficção científica gerou uma visão assustadora nos seres humanos sobre futuro. Será que viveremos para ver carros voadores e robôs sendo substituídos por pessoas?

Mais atual do que aparenta, a IA está presente em coisas que fazem parte da nossa rotina, como por exemplo, utilizar um aplicativo de GPS para escolher o caminho mais rápido, ao invés do mais curto; utilizando de inteligência artificial o aplicativo considera os horários de pico de cada região, bem como quantos "reportes" de acidentes foram constatados no caminho traçado.

Ainda incerto em relação à positividade das mudanças que estão por vir, se sabe que os negócios já estão sendo afetados com o progresso contínuo de IA. Grandes empresas espalhadas pelo mundo já utilizam de recursos de IA em suas campanhas publicitárias ou em seus processos internos.

No Brasil, o Banco Bradesco, na busca de oferecer maior rapidez na prestação de seus serviços, firmou parceria com a empresa estadunidense IBM (International Business Machines) em 2015, onde passaram a treinar o sistema de inteligência artificial Watson em Português para conversar com seus clientes. Esse projeto deu origem à BIA, robô inteligente treinada para responder mais de 283 mil perguntas por mês para mais de 65 mil usuários, além de identificar a diversidade da cultura brasileira, seus diferentes sotaques e a forma como os brasileiros se comunicam conforme suas características específicas.

Veja a campanha:

A grande questão é, até que ponto esses avanços serão positivos aos negócios? Essas máquinas inteligentes substituirão pessoas? Nos EUA já não são mais contratados atendentes em postos de gasolina há muito tempo, em alguns supermercados é possível pagar as compras nas máquinas de caixa, a empresa transnacional Amazon já utiliza drones para fazer as entregas a seus clientes. É um fato, pessoas estão sendo substituídas por máquinas e quanto mais evoluídas essas máquinas estiverem, menos trabalho braçal será necessário.

As formas de comunicação com os clientes estão mudando, o marketing convencional está sendo trocado pelo marketing preditivo com o uso de IA para prever o comportamento do consumidor e não só as agências de comunicação já se sentem impactadas com essa transformação, como também empresas de recrutamento e seleção, empresas de consultorias empresariais, que precisarão se adaptar às novas tecnologias ou se tornarão obsoletas.

A notícia positiva é que graças a essas evoluções estão surgindo novas necessidades no mercado gerando novas profissões e adaptações às existentes, onde surgirão novas áreas de atuações e especializações. No futuro existirão médicos engenheiros, advogados especializados em análise de dados, publicitários cientistas de aprendizagem de máquinas, e muito mais. Estarmos preparados para receber essas mudanças, que farão toda a diferença no posicionamento das empresas, é crucial.

A tecnologia transforma o meio que as pessoas vivem e a forma como elas trabalham, não há como negar que essas transformações assustam, tanto que, alguns empresários criam uma barreira para implantar as novas tecnologias nos seus processos de trabalho e acabam com o tempo tornando suas empresas obsoletas. Estar aberto ao novo será um diferencial competitivo, as empresas que estiverem um passo à frente na inovação conquistarão de forma mais rápida uma boa reputação no mercado.

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